Por Clicie, voluntária do Instituto Cão Terapeuta
Da primeira vez que fomos ao Hospital das Clínicas, a médica responsável pediu para irmos ao quarto de uma criança em estado terminal.
O garoto tinha cachorro e os pais gostariam que o filho tivesse contato. Quando entramos no quarto, a médica, Domitilla e eu, o menino estava sem reação. Mesmo assim, a médica começou a conversar com ele e disse que a Domi era amiga do Bob – o cachorro dele – e que tinha passado por lá para dar um “oi”.
Pegamos a Domi no colo para chegar perto da cama e a médica colocou a mão do garoto nela. Quando saímos, os pais imediatamente chamaram a gente de volta, pois o menino tinha mexido a mão, tentando alcançar a Domi.
Na semana seguinte, ficamos sabendo que o menino tinha melhorado!
Foi emocionante.