Por Juliana Dragone, voluntária do Instituto Cão Terapeuta
Com a mudança das visitas presenciais para as visitas on-line, nos faz muita falta o contato, os abraços com a equipe… Mas eu sinto que, para o paciente, continua existindo aquele momento de fuga da doença e do hospital.
Quando estão com a gente pelo celular ou pelo tablet, eles “saem” por alguns minutos do foco na doença e na internação, para se distrair com os nossos cachorros.
Com os atendimentos on-line, as visitas também mudaram um pouco de dinâmica.
Antes, na Beneficência Portuguesa, por exemplo, passávamos de quarto em quarto, às vezes por apenas 3 ou 5 minutos.
Hoje, atendemos menos pacientes, mas as visitas a cada um duram às vezes até meia hora de interação, com muita troca e conversa. E conseguimos chegar também a pacientes aos quais não tínhamos acesso antes, em isolamento ou até cuidados paliativos. <3