Ng ZY, Fine AH. Considerations for the Retirement of Therapy Animals. Animals. 2019; 9(12): 1-16.
Tradução: Tatiane Ichitani
Os animais de terapia atuam de diferentes formas durante a vida, mas haverá um momento em que não poderão mais se envolver nessas atividades. A aposentadoria da sua vida profissional é uma fase importante que todo animal de terapia irá enfrentar inevitavelmente. É normalmente considerada uma recompensa bem merecida, obtida após uma vida inteira de trabalho, mas esse término da carreira de um animal tem implicações positivas e negativas para eles, tutores e pacientes dessas intervenções. A questão de quando e como se aposentar adequadamente um animal geralmente é respondida a critério do treinador.
Questões relacionadas ao bem-estar animal e à preservação da qualidade de vida dos animais de terapia tornaram-se mais importantes nos últimos anos. No entanto, a aposentadoria tem recebido pouca atenção em relação ao bem-estar. O final da carreira de um animal de terapia é inevitável e pode ser um desafio para a equipe. Embora existam considerações legítimas para resistir à aposentadoria, o bem-estar deve sempre ser priorizado.
As organizações que trabalham com as IAAs devem fornecer treinamento e supervisão a tutores e profissionais, enfatizando o papel do condutor como um defensor do bem-estar animal. A maior responsabilidade do condutor é considerar as necessidades do paciente e as necessidades do animal de terapia antes, durante e depois do trabalho. Isso inclui a necessidade de aposentadoria do animal. Pesquisas são necessárias para abordar os efeitos dos métodos de abordagem da aposentadoria de animais em terapia. Como o campo das intervenções assistidas por animais continua a crescer, é nossa responsabilidade moral e ética garantir o bem-estar dos animais do começo ao fim.
Artigo original em www.mdpi.com/2076-2615/9/12/1100.
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